Foto: Governo do Estado (Divulgação)
Uma nova base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) começou a funcionar no início deste mês em Cacequi. Com 12 mil habitantes, esse é o 161º município gaúcho a ter o socorro médico em casos de urgência e emergência. O Samu é um serviço gratuito ao cidadão, que funciona 24 horas, sete dias por semana, disponível pelo telefone 192.
A Unidade de Suporte Básico, tripulada por um condutor-socorrista e por um técnico em enfermagem, está em operação na cidade desde o dia 1º de agosto. Conforme o secretário de Saúde do município, Leomar Maurer, até a tarde de desta terça-feira, a equipe já havia atendido a oito chamados na cidade, entre atendimentos de acidentes e pessoas com crise convulsiva, por exemplo.
- Nas primeiras 48 horas, nós tivemos cinco chamados. Todos foram acionados através do 192 e foram atendidos - comenta o secretário.
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A viatura é equipada com aparelhos de imobilizações para vítimas de trauma (pranchas e colares cervicais), oximetria de pulso, ressuscitador manual adulto e infantil, entre outros. A base de Cacequi conta com uma equipe formada por 10 técnicos de enfermagem e condutores, além de um enfermeiro responsável técnico e fica localizada ao lado da sede da Secretaria de Saúde, na Rua Bento Gonçalves, 496, Centro.
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A partir do início das atividades, o município pode solicitar ao Ministério da Saúde a habilitação do serviço, que significa a autorização e liberação dos cofinanciamentos estadual e federal. As Unidades de Suporte Básico recebem do Estado um valor de R$ 10,2 mil mensais e outros R$ 13,1 mil do Ministério da Saúde. Após a habilitação, a Secretaria Municipal de Saúde pode solicitar uma qualificação, que se trata de um aumento nos repasses mediante a comprovação de itens sobre a estrutura da base, identificação visual e cumprimentos das normas. Com isso, o somatório das verbas estadual e federal que a cidade pode vir a receber chega a R$ 32,8 mil.
Veja quando chamar o Samu
- Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios;
- Intoxicação exógena e envenenamento;
- Queimaduras graves;
- Na ocorrência de maus tratos;
- Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
- Em tentativas de suicídio;
- Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
- Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
- Afogamentos;
- Choque elétrico;
- Acidentes com produtos perigosos;
- Suspeita de infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
- Agressão por arma de fogo ou arma branca;
- Soterramento ou desabamento;
- Crises convulsivas;
- Transferência inter-hospitalar de doentes graves;
- Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.
Quando não chamar o Samu 192
- Febre prolongada;
- Dores crônicas;
- Vômito e diarreia;
- Levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames;
- Transporte de óbito;
- Dor de dente;
- Transferência sem regulação médica prévia;
- Trocas de sonda;
- Corte com pouco sangramento,
- Entorses;
- Cólicas renais;
- Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
- Todas demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica.
Importante: Nestes casos e em todos os casos sem caracterização de urgência ou emergência, o paciente poderá ser encaminhado ao posto de saúde ou então às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) mais próximas.
Dicas para quem ligar para o Samu 192
- Em caso de acidente, verifique a quantidade de vítimas, o estado de consciência delas e se alguma delas está presa às ferragens;
- Ligue para o 192 e siga as orientações do Médico Regulador;
- Sinalize as vias com galhos de árvore e triângulo de sinalização;
- Em caso de acidente com motos: não toque nas vítimas, não retire o capacete;
- Não dê água aos acidentados.
*Com informações da Secretaria Estadual de Saúde